ONU reconhece que o aborto não é direito humano |
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![]() Ao emitir uma histórica resolução sobre mulher,paz e segurança, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou a pretensão de que as vítimas de estupros em tempos de guerra tenham um suposto direito ao aborto. Em sua resolução 2106, adotada em 24 de junho de 2013, o importante organismo da ONUrechaçou qualquer medida que pretenda legitimar o aborto e a pílula do dia seguinte nos países membros. Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU simplesmente "tomou nota da análise e recomendações contidas" em seu relatório, rechaçando diplomaticamente suas sugestões. A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança está centrada na prevenção e atenção da violência sexual em situações de conflito, o qual alcança a mulheres e crianças em acampamentos de refugiados. Algumas delegações promotoras do aborto ante a ONU protestaram pelo rechaço ao aborto como direito humano. A delegada da França, Najat Vallaud-Belkacem, questionou: "Por que continuam discutindo os direitos sexuais e reprodutivos das vítimas da violência sexual?", enquanto que Karin Enstrom, em representação dos países nórdicos demandou como "crucial" a disponibilidade do aborto e da pílula do dia seguinte em situações de conflito. O Conselho de Segurança da ONU rechaçou também incluir supostos direitos específicos para as pessoas homossexuais. |
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