quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A saúde e a Fé


Autoria do Dr. Telmo Diniz


 (*)

Inúmeras pesquisas têm buscado avaliar os efeitos da espiritualidade sobre o nosso organismo. Não importa qual é a crença religiosa da pessoa. O fato é que práticas como oração e meditação vêm se tornando cada vez mais alvo de estudo de pesquisadores da área da saúde, que investigam, em vários países, os efeitos da fé sobre a nossa saúde.

As perguntas básicas que os estudos apresentam são:

Como a fé religiosa atua como um recurso na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar?
Um relacionamento de amor com Deus é uma característica das pessoas saudáveis?
A religiosidade é um fator de proteção contra doenças ao longo do processo de envelhecimento?
Existem efeitos terapêuticos ou preventivos de se ter mais fé sobre a saúde?
Para ser benéfica, a fé em Deus teria de estar associada a uma prática religiosa, onde a pessoa deveria participar de um grupo religioso estruturado – seja ele católico, budista, judeu, evangélico, espírita, entre outros. Esse apoio social é algo extremamente valioso para a saúde física, inclusive para a sobrevivência e longevidade.

Pesquisas demonstram que as pessoas altamente religiosas têm 30% a mais de chance de serem mais longevas, em especial pelo estilo de vida que levam. Porém, a oração, reza ou qualquer outra forma de elevação do nível de consciência, como na meditação, realizados fora de um ambiente templário, também têm efeitos benéficos para a saúde.

Existem centenas de estudos sobre a “prece à distancia”, ou seja, pessoas que recebiam a prece, desconheciam que estavam recebendo o referido benefício e, mesmo assim, melhoravam, isso comparado ao grupo controle (aqueles que não foram contemplados com as preces). Em outras palavras, isso é evidência científica de que orações à distância têm um efeito mensurável e benéfico.

Particularmente, acredito que a fé, independentemente da crença religiosa, tem um papel importante na recuperação do doente. A doença não é só física. Tem uma dimensão psíquica e uma dimensão espiritual. Portanto, ela deve ser vista de forma globalizada. Existem mais de 5.000 estudos na literatura médica comprovando que a evolução da doença pode ser modificada pela fé.

Consenso

Algumas áreas do cérebro são ativadas no momento da oração. Essas áreas estão conectadas aos centros da imunidade. Melhorando o sistema imunológico, combatemos doenças crônicas como o câncer, melhoramos estados psíquicos como ansiedade e depressão. A influência da crença em Deus na redução do estresse já é quase um consenso entre os médicos.

As doenças relacionadas ao estresse, especialmente as cardiovasculares, como a hipertensão, o infarto do miocárdio e o derrame, parecem ser as que mais se beneficiam dos efeitos de uma espiritualidade bem desenvolvida.

Não cabe ao médico prescrever uma religião em particular ao paciente, e sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. Independentemente dos mecanismos envolvidos na melhora da saúde através de práticas religiosas, essas devem ser incentivadas, respeitando-se a individualidade de crença, contribuindo dessa forma para a melhora dos pacientes com a utilização de uma medicina humanística e integrativa.

(*) Imagem copiada de blog.cancaonova.com.cancaonova.com

Fonte: Blog Vírus da Arte & Cia

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Empresário escolhe vida sem luxos

Por Reini Dantas Leal (PASCOM)

Maria Tereza Correia/EM/D.A Pres / Maria Tereza Correia/EM/D.A Pres
 Estevam Duarte de Assis, ex-presidente dos supermercados Bretas: "Deus já me deu a possibilidade de ganhar dinheiro"
O empresário Estevam Duarte de Assis assinou há três anos um contrato bilionário com o grupo varejista chileno Cencosud. Vendeu por R$ 1,35 bilhão a rede de supermercados Bretas, que seu pai havia fundado no interior de Minas Gerais. Era dinheiro para mudar sua vida e de toda a família. Mas quem o vê hoje tem às vezes a sensação de que ele empobreceu. Assis mora a maior tempo num quartinho minúsculo, equipado apenas com um banheiro em Belo Horizonte e circula em um Pálio pela cidade. Doa, segundo um amigo, 90% de seus ganhos pessoais.
Aos 57 anos, o ex-presidente do Bretas - cuja venda ajudou a fazer do Cencosud a quarta maior rede de supermercados do país - dedica parte do seu tempo à recuperação de rapazes e moças que se afundaram no consumo de drogas, sobretudo o crack.
Ele é um dos principais apoiadores em Minas da Fazenda Esperança, uma comunidade terapêutica ligada à Igreja Católica especializada em recuperar dependentes químicos. Assis dá palestras aos jovens, atrai empresários dispostos a doar dinheiro ao projeto e também tira do bolso recursos para ajudar a manter o trabalho vivo.
Sediada no interior de São Paulo, em Guaratinguetá, e liderada por um frei alemão, Hans Stapel, a Fazenda Esperança tem hoje 94 unidades - sendo 64 delas no Brasil e as demais em 14 países, da Guatemala à Rússia, do Uruguai a Moçambique. Ao todo, são 3 mil pessoas em recuperação, segundo o frei.
Em Minas Gerais são seis fazendas em funcionamento, com um total de 16 casas: em Coromandel, Guarará, Itabira, Pouso Alegre, Poté e Três Marias. A rotina dos garotos inclui trabalho e oração. As fazendas têm como objetivo produzir renda própria e se sustentar.
No fim de outubro, por insistência de Assis, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), determinou a transferência de R$ 4,5 milhões para a Fazenda Esperança para a construção de mais dez casas em propriedades do projeto em Minas. Diferentemente de outros projetos, nesse o governo não gastará com a manutenção das casas, segundo Tanit Sarsur, coordenadora estadual de saúde mental da Secretaria de Saúde do Estado. Cada casa abrigará 16 pessoas. O programa de recuperação dura um ano.
Assis conta que há cinco anos conversou pela primeira vez com o então vice-governador Anastasia sobre um convênio. Os termos que propunha ao governo eram esses: ele conseguiria levantar com empresários recursos para a construção de dez casas e o Estado bancaria outras dez - cada uma com 392 metros quadrados, para abrigar 16 pessoas.
Depois de meses de visitas e avaliações, os recursos saíram. Os R$ 4,5 milhões equivalem a quase 10% de seu orçamento da Secretaria da Saúde de 2013 para tratamentos de dependentes. Assis diz que já conseguiu construir sete casas com ajuda de empresários.
"Eu sou mais um estrategista e vi uma oportunidade de o Estado potencializar o atendimento feito pela fazenda. Depois que Minas, assinou o convênio, representantes de cinco governos já procuraram o governo do Estado querendo conhecer melhor o que será feito aqui", disse ele aoValor na semana passada em uma sala de reunião da empresa que mantém com a família - os sete irmãos, sobrinhos e primos. O Grupo São Francisco ocupa cinco salas em três andares de um edifício comercial de Belo Horizonte.
A empresa atua no ramo de construção. Faz shoppings e novas lojas do Bretas, dos novos donos chilenos. A família também tem uma receita que vem de alugueis de imóveis.
Assis diz trabalhar de 14 a 15 horas por dia. Ocupa-se com os negócios da empresa e também com um projeto que ele mantém em segredo com a família e que - por uma razão que tampouco revela - só falará publicamente em 2017. Se é uma volta aos supermercados? "Nunca mais", diz. "Deus já me deu a possibilidade de ganhar dinheiro", diz, acrescentando que quer "trabalhar o ser humano". "O que estou fazendo é, na minha cabeça, muito importante, mas só falo depois de 2017."
Entre um negócio e outro, há a Fazenda Esperança. "Eu ajudo o frei há 20 anos", lembra o empresário. Ainda quando o Bretas estava sob seu comando, adquiria produtos que os jovens em recuperação produziam para vendê-los nos supermercados. Entre os itens, água sanitária e velas. As compras regulares de uma rede como a da família Assis era importante para dar vazão ao trabalho - elemento-chave na recuperação dos jovens.
Assis, casado e sem filhos, mora a maior parte do tempo num quartinho, equipado apenas com um banheiro, em BH
Uma vez por mês, ele está em Itabira, em um das fazendas. Em geral, aproveita para falar com os jovens. "Ele faz palestras no Brasil inteiro e faz muito sucesso entre os jovens, mostra um caminho e eles sempre o enchem de perguntas", diz frei Hans. "Quando ele decidiu doar sua vida aos outros, ganhou uma autoridade que vem justamente de sua dedicação a servir."
O empresário diz se impressionar com a guinada que muitos jovens dão em suas vidas. "O potencial que o cara tem para fazer bagunça é o mesmo potencial para fazer as coisas certas", diz ele. Falta de amor e compreensão em casa, pais que bebem na frente dos filhos estão entre elementos que para o empresário estão por trás de várias histórias dos jovens que chegam às fazendas. "Cada dez jovens que permanecem um ano, oito conseguem permanecer sóbrios depois", diz ele.
Além das palestras, o empresário anda agora ocupado gerenciando as obras das dez casas que serão erguidas com dinheiro público.
Assis vem de uma família de católica de Santa Maria de Itabira, município de 10 mil habitantes na região central de Minas. O pai, que fundou o mercado que viria a se transformar numa rede com lojas em 18 cidades, tinha por norma colocar a filharada para trabalhar cedo. Cabia à mãe engajar os meninos numa prática cara à igreja católica: o dízimo.
Lastênia, irmã do empresário e que está mergulhada até mais do que ele na atividade da Fazenda, diz: "A gente ganhava o equivalente a talvez a uns R$ 15 e minha mãe sempre dizia: 'já deu seu dízimo'? A gente até falava que o que a gente ganhava era pouco. 'Mas é do pouco que a gente acostuma a dar, se não quando tem muito não vai querer', dizia ela."
A lição ficou. Dez por cento do lucro do Bretas era convertido em dízimo para a fazenda e outras obras que a família apoiava, lembra Lastênia. Hoje 10% da receita do Grupo São Francisco vira dízimo, diz ela.
Frei Hans - que o classifica como alguém "totalmente diferente" da imagem que muitas vezes se tem dos empresários - diz que além de doar 10% dos ganhos da empresa da família, Assis, "pessoalmente doa 90% [do que ganha] para os outros".
Assis é engenheiro civil; casado e sem filhos. Houve um momento na sua juventude em que considerou abraçar a vida religiosa e fazer-se padre. Foi um caminho que acabou não seguindo. Ele usa um anel de tucum, símbolo de fiéis católicos que assumem um compromisso com os pobres.
Seu estilo meio franciscano de ser - que ele partilha com a mulher - tem a ver com isso. Quando fala do cubículo em que habita a maior parte do tempo, diz: "Quanto mais coisas você precisa para ser feliz, mais mal resolvido você está. Eu preciso de muito pouco. Tenho muito e preciso e preciso de muito pouco."
Um empresário e amigo, José Nogueira, 76 anos, diz que mesmo que às vezes alguém possa duvidar das motivações de Assis, quem o conhece vê nele uma personalidade muito particular. Ele lembra que antes de completar 50 anos, Assis tinha uma ideia fixa. "A obsessão dele era passar o comando do Bretas para outra pessoa quando completasse 50 anos para poder se dedicar às causas dele", conta Nogueira, afirmando que foi um dos que o demoveram da ideia.
"Ele é uma águia nos negócios, tem visão, resolve, empreende, tem capacidade de liderança e consegue compartilhar negócios com esses projetos dele", diz. Nogueira foi um dos empresários que ajudaram Assis a construir uma das dez casas novas da Fazenda Esperança - que serviram como impulso para o governo de Minas bancar outras dez." Eu fico até encabulado quando vejo como é que ele consegue fazer tanta coisa."
Assis para uns segundos e fecha os olhos quando é perguntado o que o motiva. Por que um empresário que liderou um arranjo bilionário usa parte de seu tempo e energia engajando-se em causas sociais? "Deus criou a gente para amar. No dia que a gente morrer, Deus vai te perguntar o que você fez com o amor que coloquei dentro de você?"
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Reunião do CPP, dia 07/11/2013

Estimadas lideranças paz e bênçãos!

Na próxima quinta-feira teremos nossa reunião do CPP às 19h30. 
Faremos uma avaliação da Semana da Evangelização e trataremos de outros assuntos. 
Conto com a presença de todos. Fiquem com Deus.
P.Nilton cmf.

PARÓQUIA IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA NO 8º MUTICOM EM NATAL/RN


 Para o Mutirão de Comunicação – MUTICOM em Natal/RN, no período de 27 a 31 de outubro, estavam inscritas aproximadamente setecentas e cinquenta pessoas.

A Paróquia Imaculado Coração de Maria fez-se representar por seu pároco – Padre Nilton Boni – e pelas integrantes da Pastoral de Comunicação / PASCOM – Reini Dantas Leal (coordenadora) e Márcia Praseres Azzolini.

As atividades diárias do evento foram assim realizadas: pela manhã, momento de espiritualidade e palestra a todos; para os trabalhos da tarde, o grande grupo foi organizado em vários grupos menores que ficaram dispostos em diversas salas, ocasião em que experiências foram partilhadas com os ouvintes. Nossa paróquia explanou sobre o Plano Estratégico Pastoral – PEP, que vem sendo desenvolvido em comunhão com a empresa “Dominus Comunicação”.

Para o encerramento do evento foi celebrada missa em ação de graças. Após, os participantes também puderam assistir ao show da cantora Elba Ramalho.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – vem promovendo, desde 1998, os chamados Mutirões Brasileiros de Comunicação, em continuidade aos Congressos Brasileiros de Comunicação Social, promovidos pela União Cristã Brasileira de Comunicação – UCBC, que tiveram início entre os anos de 1970 e final da década de 1990. O que caracteriza os Mutirões, diferenciando-os dos Congressos, é seu objetivo específico, voltado a refletir sobre os caminhos e as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea, no campo da Comunicação. (Fonte:http://muticom.com.br/historico)

Texto e fotos de Márcia Praseres Azzolini – Equipe PASCOM





segunda-feira, 7 de outubro de 2013

1° Seminário Arquidiocesano de Promoção e Valorização da Vida

        
Seminário em Curitiba propôs conversa aberta sobre o  
início da vida 
No dia 6 de outubro, último domingo, o auditório da biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR foi o palco do 1° Seminário Arquidiocesano de Promoção e Valorização da Vida, organizado pela Arquidiocese de Curitiba. A proposta do seminário foi anunciar a cultura da vida e a criação humana como dom de Deus, em virtude da Semana Nacional da Vida, celebrada na primeira semana de outubro por toda a Igreja no Brasil.
Das 8h15 às 13h30, mais de 100 participantes e instituições que atuam com os olhos voltados para o desenvolvimento humano, conversaram e refletiram junto aos especialistas convidados sobre os conceitos biológico e antropológico relacionados com a vida embrionária, e sobre os dilemas da reprodução assistida.
A programação trouxe duas exposições. Uma delas com o Pe. José Rafael Solano, doutor em Teologia Moral, especialista em Bioética, professor da PUCPR (Campus Londrina) e assessor de Bioética do Regional Sul II da CNBB, que tratou do tema “Início da vida e dignidade do embrião humano”; e a outra com o professor Mário Antônio Sanches, doutor em Bioética e Teologia, mestre em Antropologia Social e coordenador do Mestrado em Bioética da PUCPR, que falou sobre “Bioética e reprodução assistida”, com a proposta de contextualizar o surgimento e evolução das técnicas de reprodução assistida em diálogo com a Bioética. 
Mário Sanches defendeu em sua palestra que a informação sobre o tema deve ser apresentada de maneira transparente e objetiva. “Os casais que buscam a reprodução assistida têm que ser conscientizados sobre todos os problemas inerentes à técnica. A decisão não pode ser tomada sem que se tenha a plenitude de informação”, aponta Sanches. “Um exemplo é a possibilidade de sobra de embriões fertilizados, que ficarão no laboratório. E se o casal alegar motivos de consciência para não aceitar essa possibilidade? Eles precisam saber desse risco”, destaca.
Para o padre José Rafael Solano, além do conceito biológico do embrião, deve ser levado em conta o antropológico. “O embrião possui a vocação à vida. O conceito de pessoa humana é mal compreendido e, por isso, temos na Bioética espaço para que todas as correntes discutam e avancem no estudo da vida”, disse.   
Durante o seminário ocorreu também o lançamento do livro “Bioética e Reprodução Assistida - Metaparentalidade”, escrito pelo palestrante do evento Mário Antônio Sanches. Na obra, ele trata de paternidade e maternidade, colocando em discussão o ato de ter filhos, que constitui um processo natural, privado e indefinido. Porém, com o surgimento das novas tecnologias de reprodução humana a realidade foi transformada. Para saber mais sobre o tema, entre em: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/blog-da-vida/.
Após as palestras, o seminário foi aberto ao debate com a mediação do Pe. Juarez Lopes Rangel, pós-graduado em Bioética e coordenador do Núcleo de Bioética  da Arquidiocese de Curitiba.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Planejamento Estratégico da Paróquia será apresentado em Natal/RN


Entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, o Pároco Pe. Nilton César Boni, cmf, e a Coordenadora da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Paróquia Imaculado Coração de Maria, Reiní Dantas Leal, juntamente com o diretor da Dominus Comunicação, Jean Ricardo, participarão do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação – Muticom, em Natal, RN, onde será apresentado o case do planejamento Estratégico de Pastoral Paroquial com o trabalho "Uma nova Paróquia pela Gestão Estratégica Pastoral", desenvolvido desde 2008 pela Dominus Comunicação Integrada.

O que é o Muticom?
Desde 1998, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove os chamados Mutirões Brasileiros de Comunicação, em continuidade aos Congressos Brasileiros de Comunicação Social, promovidos entre as décadas de 70 e 90 pela União Cristão Brasileira de Comunicação – UCBC. A diferença característica dos Mutirões aos Congressos é seu objetivo específico, voltado a refletir sobre os caminhos e as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea, na área da Comunicação.
O objetivo central do MUTICOM é o de reunir comunicadores, profissionais, pesquisadores, agentes de pastoral e autoridades da Igreja e civil para refletirem sobre a democratização e as políticas de comunicação. Nesse sentido, cada mutirão trabalha com um tema motivador, através de palestras e painéis que desdobram o tema central em busca de refletir e aprofundar os aspectos teóricos e práticas da vivência e das políticas de comunicação na Igreja e sociedade.
Fonte: www.muticom.com.br 

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Inscrição da Paróquia Imaculado Coração de Maria, para apresentação GTs no 8º MUTICOM

Uma nova Paróquia pela Gestão Estratégica Pastoral

P. Nilton Cesar Boni, cmf; pároco da Paróquia Imaculado Coração de Maria
Jean Ricardo Severino; gestor de planejamento da Dominus Comunicação
Heleno Assis; Coordenador do CPP
Reiní Dantas Leal; Coordenadora da PASCOM

GT Assessoria de Comunicação e promoção de eventos
Palavras-chaves: Planejamento estratégico, nova evangelização, comunicação


Iniciativa

No novo panorama pastoral apresentado no Documento de Aparecida os bispos indicam que “a Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se em face daqueles que só veem confusão, perigos e ameaças. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho em nosso contexto.” (DocAp).
A partir deste conceito, vimos o Planejamento Estratégico Pastoral (PEP) como uma iniciativa de melhor organizar e motivar a vivência pastoral da Paróquia Imaculado Coração de Maria, Rebouças, Curitiba/PR, em meio aos inúmeros desafios no contexto geográfico e cultural em que se encontra.
Através de uma pesquisa qualitativa e quantitativa foram mapeados os diversos públicos da Paróquia, observando seu tipo de relacionamento e nível de dependência com a instituição, o objetivo da organização, os resultados esperados e as expectativas destes perante a Paróquia.
Após mapear os públicos e os fatores de influência e relacionamento, partiu-se para a análise detalhada dos resultados apurados nas pesquisas de documentos, em dados tabulados dos questionários aplicados e observações feitas nas conversas informais.
Como consequência deste trabalho, foi elaborado o diagnóstico organizacional da instituição, onde se identificou as novas circunstâncias que ameaçam o crescimento evangelizador, a fim de encontrar mecanismos para a renovação e revitalização do anúncio do Evangelho no contexto atual.
Em outra etapa foi possível estabelecer os objetivos, estratégias, metas, programas e projetos para o Plano Estratégico Pastoral.
Os resultados das ações propostas foram mensurados através dos instrumentos de avaliação e controle, estabelecidos dentro das características individuais de cada projeto e plano de ação das Pastorais e Movimentos.
Todo o processo descrito acima é fruto de um trabalho em conjunto, desenvolvido em comum acordo, através da contratação de uma empresa especializada – Dominus Agência de Comunicação Integrada (Florianópolis/SC) – e as lideranças pastorais da Paróquia Imaculado Coração de Maria.
O papel da Dominus na Instituição foi acompanhar e direcionar o processo de planejamento e sua instrumentalização durante o período de execução. Já as lideranças pastorais foram os personagens principais do processo, uma vez que apresentaram os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades da realidade pastoral, lançando sobre estes fatores, um olhar empreendedor em vista da evangelização.

Cenário

Em meados de 2008, verificamos que a Paróquia do Imaculado Coração de Maria encontrava-se como uma comunidade estruturada física e financeiramente, com apenas duas pastorais em funcionamento e alguns movimentos. Havia poucas lideranças e a grande maioria estava vivendo numa espécie de “zona de conforto” e comodismo pastoral. As pessoas tinham uma visão de que o bairro era comercial e que não tinha muitas pessoas residindo.
Era quase nula a integração entre os grupos pastorais, a ponto de as lideranças não se conhecerem. Cada um vivia no seu mundo, em torno de seu carisma, participavam apenas de seus interesses. Nas apresentações paroquiais era comum cada um defender o seu partido e exaltar seu movimento.
Em 2009 surgiu a possibilidade de darmos um salto qualitativo em nosso apostolado. Providencialmente, Deus nos enviou uma empresa de comunicação para nos assessorar através do Planejamento Pastoral, algo que a Igreja Particular vinha pedindo e, também, a Congregação Missionária dos Padres Claretianos já demonstravam apoio.
Foi lançado então o desafio da elaboração de um Planejamento Estratégico de Pastoral dentro dos moldes da gestão estratégica. Foi sem dúvida uma grande ideia e o início de um novo tempo. Apresentamos a proposta ao Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) e ao Conselho Administrativo Econômico Paroquial (CAEP) que aprovaram e, em seguida, começamos nosso trabalho.

Desenvolvimento e Resultados

O Planejamento aconteceu de forma sistemática com todas as lideranças da Paróquia envolvidas até então. Sem dúvida, que o novo sempre traz insegurança, porém, resolvemos apostar na renovação com base no Documento de Aparecida que deu muita ênfase a esta realidade.
Acertadas as questões jurídicas com a Arquidiocese, começamos então as reuniões para conhecer nossa realidade.
A Dominus se instalou na Paróquia e mapeou detalhadamente toda a nossa real situação. Detectou junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Prefeitura a ambientação estrutural do bairro, fez o levantamento das fragilidades e forças paroquiais, das ameaças e oportunidades, traçou a missão, visão, valores e elaborou os programas específicos para cada particularidade. Deu-se à Paróquia um novo dinamismo e nos permitiu reestruturar e resgatar a importância de nossa história na Arquidiocese de Curitiba.
O levantamento feito constatou uma realidade enfraquecida em termos de pastoral, uma Igreja de manutenção, sem projeção que aos poucos foi deixando de lado seu carisma missionário. Neste sentido o Planejamento nos trouxe um novo vigor e muitas conquistas, como citamos abaixo:
a)    Criação de novas pastorais – antes havia apenas duas e com o Planejamento Estratégico Paroquial (PEP) criamos, em um ano, cinco novas pastorais trazendo para a comunidade novos participantes que ainda não estavam inseridos na dinâmica pastoral. Esses grupos foram estruturados e articulados por meio de um Plano de Ação avaliado e renovado anualmente.
b)    Empenho missionário – o PEP trouxe uma nova metodologia em termos de missionariedade. Antes não havia nenhuma atividade fora do ambiente paroquial, então nós criamos a Semana da Evangelização com o objetivo de favorecer a evangelização além dos muros da igreja, com uma ação concreta de ir ao encontro do povo nas praças, nas ruas, nos hospitais, escolas, famílias e em todos os lugares que atuamos. Foi um verdadeiro testemunho evangelizador. Isto tem acontecido todos os anos e tem dado resultados positivos. Vale ressaltar o contínuo trabalho de algumas pastorais que mantém atividades extramuros constantemente como o Catecumenato que sempre traz novos membros para a Paróquia, a Pastoral dos Enfermos que se dedica aos doentes nas casas e hospitais, a Pastoral do Batismo que forma pais e padrinhos nas residências a Catequese que promove a formação da família.
c)    Formação e Espiritualidade – estruturamos novos momentos de formação como a Escola da Fé, noites de formação com temas específicos, tardes da partilha pastoral, promoção de cursos de liturgia para leitores. No campo da espiritualidade investimos na Pastoral Litúrgica, iniciamos a rezar a Hora Santa Eucarística para as lideranças, temos o terço na praça, o terço missionário da catequese e o terço dos homens, a Novena dos pais que oram pelos filhos e as Celebrações Eucarísticas, que acontecem diariamente.
d)    Conselho de Pastoral Paroquial – fortalecemos o CPP que passou a ser o centro de toda a integração pastoral e o lugar onde se reflete sobre a comunidade. Implantamos, ainda, um momento de formação, a partir de um Manual desenvolvido pela Dominus, visando abordar os temas do PEP. Isto deu credibilidade aos trabalhos da Equipe de Planejamento e fez com que a comunidade caminhasse na mesma direção. Hoje as lideranças estão integradas e se sentem parte da mesma família. Tratamos a Paróquia como um todo sem paralelismos de movimentos e pastorais.
e)    Comunicação – investimos na Pastoral da Comunicação (Pascom). O PEP sentiu a necessidade de criar esta pastoral que por sua vez responde aos desafios da Paróquia. A Pascom está fazendo uma verdadeira revolução na comunidade por meio do site, redes sociais, informativo, e-mails, newsletter, blog, revista, repassando informações, produzindo matérias e participando dos eventos paroquiais. Está favorecendo a comunicação e comunhão entre todos e entre as demais paróquias da Arquidiocese. A Pascom é fundamental para o Planejamento Pastoral favorecendo, principalmente, a unidade.
f)     Família e Juventude – esta continua por ser nossa prioridade para os anos que seguem. Nesta área destacamos o trabalho desenvolvido pela catequese e os movimentos ligados à família, como a Renovação Carismática Católica, que vem contribuindo fortemente. Já em relação aos jovens, a partir da motivação para a Jornada Mundial da Juventude, a criação de um grupo paroquial têm dado um precioso testemunho de inserção e compromisso. Já conquistaram seu espaço e estão despertando para fazer da Paróquia um lugar de encontro e fé. Os jovens estão inseridos em várias pastorais e têm promovido muitas atividades.
g)    Dimensão financeira e social – com a criação da Pastoral do Dízimo e dos plantões mensais estamos crescendo na arrecadação e conscientizando a comunidade de que todos os cristãos devem manter a casa de Deus. Por meio do dízimo estamos ajudando outras comunidades carentes e promovendo a Ação Social Paroquial. Além disso, a Pastoral do Dízimo contribui para a conscientização no processo de ser Igreja participação e comunhão.

Conclusão

É importante ressaltar que foi um grande desafio este trabalho de renovação. As pastorais que abraçaram o Planejamento Estratégico Paroquial (PEP) estão crescendo cada vez mais e atraindo novos participantes, mas as que não se envolveram ainda sentem muita dificuldade diante dos desafios.
Atualmente foi renovada a parceria com a Agência Dominus que segue com a assessoria no Planejamento Estratégico na Paróquia até 2015.
Consideramos importante que o pároco esteja aberto a este processo de renovação pastoral tendo como grande objetivo anunciar a Jesus Cristo. E, para isso, o PEP deve estar centrado n’Ele, buscando a força do Ressuscitado para ser Igreja.
São inúmeras as conquistas e as graças alcançadas. De uma paróquia estacionada, passiva, passamos a uma comunidade viva. A Arquidiocese tem nos incentivado nesta tarefa e com isto estamos resgatando nossa identidade. Vale a pena investir no novo e ser sinal de Cristo entre os povos.
A Paróquia é o grande espaço de evangelização, uma comunidade de comunidades. Ainda temos muito que caminhar, mas com fé renovada em Cristo e no Coração de Maria chegaremos ao ideal.

Referências Bibliográficas

V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, Aparecida, 13-31 de maio de 2007, documento final.



O Papa emérito responde ao matemático italiano Piergiorgio Odifreddi

Roma, 24 de Setembro de 2013 (Zenit.org) Rocio Lancho García 

O matemático italiano Piergiorgio Odifreddi recebeu uma carta muito especial no último dia 3 de setembro: no envelope selado, onze páginas com data de 30 de agosto se encerravam com a assinatura de Bento XVI.

O papa emérito respondia ao livro “Caro papa, ti scrivo” [“Querido papa, escrevo a você”, ndr; Edições Mondadori, 2011], livro de Odifreddi que, tal como o próprio autor explica, se apresenta já na capa como uma “luciferina introdução ao ateísmo”. No artigo em que Odifreddi comenta as suas impressões ao receber a carta de Bento XVI, ele afirma que não foi uma coincidência o fato de ter escrito abertamente a Ratzinger. Depois de ler a sua “Introdução ao Cristianismo”, o matemático entendeu que a fé e a doutrina de Bento XVI, diferentemente da de outros, eram suficientemente coerentes e sólidas para que ele conseguisse encarar e rebater ataques frontais.
No fragmento da carta que foi publicado no jornal La Repubblica, o papa emérito relata ter lido algumas partes do livro, apreciando-as e beneficiando-se com o seu conteúdo, mas surpreendendo-se, em outras, com uma certa agressividade e com a superficialidade das argumentações.

No início da carta, Bento XVI escreve: “Você me diz que a teologia seria ‘ficção científica’”. A colocação, o papa emérito responde com quatro pontos.

Em primeiro lugar, Ratzinger observa que "é correto afirmar que 'ciência', no sentido mais estrito da palavra, são somente as ciências matemáticas, e você ensina que seria necessário distinguir ainda entre aritmética e geometria. Em todas as matérias específicas, a ciência tem uma forma própria, conforme a particularidade do seu objeto. O essencial é que ela aplique um método verificável, exclua a arbitrariedade e garanta a racionalidade nas respectivas modalidades".

Em segundo lugar, Bento XVI sustenta que "você deveria ao menos reconhecer que, no âmbito histórico e no do pensamento filosófico, a teologia produziu resultados duradouros".

Como terceiro aspecto, ele afirma que "uma função importante da teologia é a de manter a religião unida à razão e a razão à religião. Ambas as funções são de essencial importância para a humanidade". Neste ponto, o papa emérito recorda que, em seu diálogo com Habermas, "mostrei que existem patologias da religião e, não menos perigosas, patologias da razão. Ambas necessitam uma da outra, e mantê-las continuamente conectadas é uma tarefa importante da teologia".

No último ponto, muito mais extenso que os anteriores, Bento XVI avalia que "a 'ficção científica' existe também no seio de muitas ciências", e, a propósito, faz referência às teorias que Odifreddi expõe sobre o início e o fim do mundo em Heisenberg e Schrödinger, que "os desenharia como 'ficção científica' no bom sentido: visões e antecipações para se atingir um verdadeiro conhecimento, mas que são, de fato, apenas imaginações com as quais tentamos nos aproximar da realidade".

Depois de desenvolver estas ideias, o papa emérito se concentra no capítulo sobre o sacerdote e sobre a moral católica, bem como nos diversos capítulos sobre Jesus. "No tocante ao que você fala sobre o abuso moral de menores por parte de sacerdotes, eu posso, como você sabe, constatá-lo apenas com profunda consternação. Nunca procurei mascarar esses fatos. Que o poder do mal penetre a tal ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, temos de suportar, e, por outro, fazer todo o possível para que esses casos não se repitam”.

“Tampouco é motivo de tranquilidade saber, com base nas pesquisas dos sociólogos, que a porcentagem de sacerdotes culpáveis desses crimes não é mais alta do que a porcentagem existente em categorias profissionais similares. Em todo caso, este desvio não deveria ser apresentado ostentosamente como se fosse uma mancha específica do catolicismo. Se não é lícito silenciar o mal que existe na Igreja, não se deve, tampouco, silenciar o grande caminho luminoso de bondade e de pureza que a fé cristã traçou ao longo dos séculos". Bento XVI recorda nomes como São Bento e sua irmã Santa Escolástica, São Francisco e Santa Clara de Assis, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz.

Quanto àquilo que o matemático diz sobre a figura histórica de Jesus, Ratzinger recomenda ao autor os quatro volumes que Martin Hengel publicou junto com Maria Schwemer, "um exemplo excelente de precisão histórica e de amplíssima informação histórica". Bento XVI recorda ainda, como já havia esclarecido no primeiro volume do seu livro sobre Jesus de Nazaré, que "a exegese histórico-crítica é necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas que reclama uma historicidade verdadeira e, por isso, tem de apresentar a realidade histórica das suas afirmações também de forma científica".

Prossegue o papa emérito afirmando que "se você, porém, quer substituir Deus por ‘A Natureza’, resta a pergunta sobre quem ou que é essa natureza. Em nenhum momento você a define. Ela aparece, assim, como uma divindade irracional que não explica nada. Eu gostaria, por isso, de destacar em especial que na sua religião da matemática existem três temas fundamentais da existência humana que permanecem desconsiderados: a liberdade, o amor e o mal. (...) Qualquer coisa que a neurobiologia possa dizer sobre a liberdade no drama real da nossa história está presente como realidade determinante e deve ser levada em consideração".

Na última parte publicada da carta, Bento XVI ressalta: “A minha crítica sobre o seu livro, em parte, é dura. Mas do diálogo faz parte a franqueza; só assim pode crescer o conhecimento".


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pascom do Regional Sul 2 institui a sua Central de Notícias e define plano de ação

sul21
Com o objetivo inicial de alimentar o site do Regional Sul 2 da CNBB a Pastoral da Comunicação (Pascom) instituiu a Central de Notícias. Trata-se de uma rede de comunicadores responsável pelo envio de informações das dioceses do Paraná para o Secretariado Regional, em Curitiba (PR), para publicação. Este foi um dos resultados concretos do Encontro da Pascom realizado nos dias 24 e 25 de agosto, em Jacarezinho (PR).
Participaram do encontro 40 agentes da Pascom oriundos de 14 dioceses do Estado. Para o secretário executivo do Regional, padre Mário Spaki, o evento superou as expectativas. "Podemos afirmar que a participação foi grande e aquilo que tínhamos previsto, preparado, realmente aconteceu". Pe. Spaki também elogiou a animação dos participantes. "As pessoas saem daqui lançadas, querendo mesmo se dedicar. Isso vem ao encontro das necessidades da Igreja em comunicar", finalizou.
Entre as atividades, duas palestras fizeram parte da programação. O jornalista e assessor Regional, Elson Faxina (foto), falou sobre "os aspectos práticos da Pascom" e o jornalista e membro da coordenação, Jorge Teles, abordou o tema "notícia: características e os seus vários níveis de distribuição". Ao analisar o encontro, Faxina disse que percebeu um grande avanço nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo. "Saímos da teoria e assumimos passos, gestos concretos", apontou.
Visitas às dioceses e Mutirão de Comunicação do Regional Sul 2
O encontro também teve debates sobre a pastoral, orações, trabalhos em grupo e a definição de um plano de ação que, além de colocar em prática a Central de Notícias, tem como objetivo o agendamento de encontros nas 18 dioceses com a presença de membros da Pascom Regional, e a realização do Mutirão de Comunicação do Paraná, em 2014.
A força do rádio
Outra atividade que acontecerá, em âmbito Regional, será um encontro da Pascom com as emissoras de rádio do Estado, em Guarapuava (PR), no dia 19 de novembro de 2013, uma terça-feira. Para o responsável pelo setor de Comunicação da diocese de Umuarama, padre Carlos Alberto de Figueiredo,  falta unir as emissoras num trabalho conjunto no Regional Sul 2. "Quando sentarmos juntos para dialogar, e a Pascom pode ajudar nisso, com certeza projetos serão desenvolvidos e as necessidades atingidas. Com isso a evangelização ficará ainda melhor. A nossa força é a nossa união", afirmou.
Campus Teen
sul22Ainda durante o encontro, se discutiu a realização de eventos envolvendo jovens, com foco na comunicação e novas tecnologias. A estudante de jornalismo, da Universidade Positivo de Curitiba, Tayná de Campos Soares, que participou como convidada do Secretariado Regional, disse que o encontro foi uma boa oportunidade para conhecer a Pascom e apontou que a pastoral pode ser um bom campo para a atuação dos jovens na Igreja.
Pascom nas Paróquias
Já em âmbito diocesano, as Pascom comprometeram-se em visitar as paróquias para propor a implantação da pastoral, bem como apresentá-la às lideranças. Também a busca de espaço nas rádios comunitárias e a aproximação com profissionais e meios de comunicação fazem parte do plano de ação. Vilson Olipa, da Pascom da Diocese de Campo Mourão (PR), que pela primeira vez participou do encontro, destacou a troca de experiências entre as dioceses como um dos principais pontos. "Percebemos que em outras localidades as pessoas enfrentam basicamente os mesmos problemas", comentou. Vilson também disse que leva do encontro a união dos integrantes da Pascom, conhecimentos e a clareza do papel desta pastoral dentro das dioceses.
O evento contou com a presença marcante do bispo da diocese de Guarapuava, dom Antônio Wagner da Silva, referencial para a comunicação no Regional Sul 2.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/regionais/sul-2/12693

domingo, 8 de setembro de 2013

Setembro: pra amar mais a Palavra de Deus!

Postado por Reini (Pascom)                                                   
08/09/2013

Há dois mil e treze anos da era cristã, a Bíblia se destaca entre os dez livros mais lidos no mundo todo. E não era pra menos, embora ainda exista muita gente que não faça uso da leitura desse Livro tão importante.

Por uma razão especial, a Igreja Católica introduziu o costume de celebrar o Mês da Bíblia no mês de setembro. É que, no dia 30 de setembro celebra-se a festa de São Jerônimo, Doutor da Igreja, cujo nome significa “que tem um nome sagrado”. São Jerônimo consagrou toda sua vida ao estudo das Sagradas Escrituras, a qual traduziu de forma completa do grego, hebraico e aramaico para o latim, tendo derivado daí, as demais traduções em outros idiomas, dando-nos assim, a possibilidade de termos hoje em mãos a Palavra de Deus, escrita em nosso próprio idioma.

Conforme o Catecismo da Igreja Católica, A Igreja “exorta todos os fiéis cristãos, com veemência e de modo peculiar… a que pela frequente leitura das Sagradas Escrituras aprendam ‘a eminente ciência de Jesus Cristo.’ Lembra-nos porém, de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração, a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o homem; pois ‘a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os Livros Sagrados.

A Bíblia é a Palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo.
Na Sagrada Escritura, encontramos incessantemente alimento e força, pois nela não acolhemos somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus “Com efeito, nos Livros Sagrados o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. (CIC §104)

“A Palavra de Deus, que é força de Deus para a salvação de todo crente, é apresentada e manifesta seu vigor de modo eminente nos escritos do Novo Testamento.” Estes escritos fornecem-nos a verdade definitiva da Revelação divina. Seu objeto central é Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado, seus atos, ensinamentos, paixão e glorificação, assim como os inícios de sua Igreja sob a ação do Espírito Santo. (CIC §124)

Somos assim, chamados a mergulharmos nesta Palavra viva e a saborearmos a sua doçura.
Jesus o Verbo de Deus, é a palavra encarnada que se revela ao homem, nas Sagradas Escrituras. Esta revelação proporciona ao homem não só o conhecimento, mas uma experiência de salvação. Pois todo o que ouve a palavra e a coloca em prática edifica-se a si mesmo. ”Bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28). São Tiago vai nos dizer: ”Sede praticantes da Palavra e não apenas ouvintes que se iludem a si mesmos” (Tg 1, 22). O conhecimento da Palavra, sem a prática não dá fruto; não gera transformação de vida. É uma mera ilusão. Não faz sentido. É reduzir a Palavra de Deus a um simples relato e, assemelhar-se aqueles de quem Jesus fala no Sermão da Montanha: “Aquele que ouve a Palavra de Deus, mas não a pratica é como o homem que construiu a casa sobre a areia. De nada adiantou todo o esforço e todo investimento: a casa ruiu no primeiro vendaval” (Mt 7, 26ss).

No método oracional de leitura Bíblica, denominado Léctio Divina, nos é sugerido quatro passos importantes para que essa leitura bíblica permeie a nossa vida e gere frutos de conversão em nós. Consideramos que no ultimo passo, tratamos da questão mais importante: ”Como vou colocar esta Palavra em prática?” É Nesse momento da leitura oracional dos textos Sagrados que somos desafiados a colocá-la em prática. É como se Deus mesmo nos desafiasse: “Façam a prova e vejam como a minha Palavra ‘funciona”. Ela é viva, ela é eficaz. Ela se realiza. Basta colocá-la em prática. A Palavra de Deus é como a semente: se plantar, nasce.

Neste mês da Bíblia, você e eu somos convidados a esse passo importantíssimo na nossa caminhada: colocar a Palavra de Deus em prática. Faça a experiência. Você vai perceber, com surpresa, o quanto ela é concreta. Ela pode ser vivida por qualquer pessoa e está ao alcance de todos. Experimente fazer isso. Conhecer a Palavra de Deus e colocá-la em prática no nosso dia a dia é uma experiência fantástica.

Áurea Sampaio
Comunidade de Aliança Shalom| Salvador/BA